domingo, 21 de agosto de 2011

Jacobinos e girondinos

Em 1791 começou a vigorar a nova Constituição francesa. A Assembléia Constituinte, convocada para escrevê-la, foi dissolvida ao concluir sua missão. Em seu lugar, passou a funcionar a Assembléia Legislativa Francesa, que foi palco das disputas que estavam sendo travadas na sociedade como um todo. O exercício da política passou a se fazer a partir da divisão dos poderes entre Legislativo (que faz as leis), exercido pela Assembléia; Executivo (que executa as leis), exercido pelo rei; e Judiciário (que cuida do cumprimento das leis), exercido por juízes eleitos.
Dentro da Assembléia, do lado direito sentavam-se os chamados girondinos, que eram moderados e queriam o respeito à Constituição. Do lado esquerdo, os deputados radicais, que queriam a implantação da República, limitando o poder real. Os da esquerda eram chamados de jacobinos (liderados por Robespierre) e "cordeliers" (liderados por Danton e Marat).
Georges Jacques Danton foi um brilhante advogado em Paris e árduo defensor do fim da monarquia. Ele foi um dos líderes do grupo republicano cordeliers. Quando se posicionou pela suspensão das mortes na guilhotina, foi acusado de traidor e condenado à morte.


Jean-Paul Marat, médico e escritor, foi um dos mais radicais líderes jacobinos da Revolução Francesa. Em 1793, foi assassinado por uma mulher que apoiava o grupo político contrário (os girondinos).


Maximilien François Marie Isidore de Robespierre, advogado de formação, foi um dos principais líderes jacobinos do período da Convenção. Por sua postura firme em nome dos ideais da Revolução Francesa, foi apelidado de “incorruptível”.

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